segunda-feira, 31 de outubro de 2011

3º. DIA DEUS OLHA PARA VOCÊ

“Os olhos do Senhor estão fixos sobre aqueles que o amam: possante proteção, sustentáculo cheio de força, abrigo contra o vento do deserto, sombra contra o ardor do meio-dia, proteção contra os obstáculos, socorro contra as quedas. Ele eleva a alma, ilumina os olhos, dando saúde, vida e bênção”. (Eclo 34, 19-20)

Você seria capaz de imaginar para que direção estão voltados os olhos do Senhor Altíssimo exatamente agora? Que criatura, grande ou pequena, forte ou frágil, viva ou inanimada, estaria chamando a atenção dos olhos de Deus nesse exato momento? A Escritura diz que os olhos cheios de ternura do nosso Pai celestial estão fixos, bem atentos, sobre o coração daqueles que o amam. Se seu coração, mesmo ferido e cansado, encontra-se ainda apaixonado pelo Deus que pode todas as coisas, então, certamente, Ele está olhando para você agora, admirando sua alma e tocando o mais íntimo do seu ser.
A Palavra nos diz quantas coisas maravilhosas o Senhor é na vida daqueles que o amam: possante proteção (é Ele quem nos defende com valentia e precisão); sustentáculo (se nos apoiamos nele, jamais sentiremos o chão sair debaixo de nossos pés); abrigo contra o vento do deserto (as tempestades da vida não serão capazes de cegar a visão da nossa fé); sombra no calor (não desfaleceremos no meio do caminho); proteção contra todo obstáculo (com sua ajuda, conseguimos pular todas as muralhas); socorro nas quedas (quão suave é cair apoiado em suas mãos paternas!).Além de ser nosso socorro e proteção, o Senhor ainda nos promete graças para o corpo e a alma: saúde, vida e bênção.
Saúde, na linguagem da Bíblia, quer dizer salvação: equilíbrio, reconciliação, um suprimento para todas as necessidades. Deus nos promete tudo isso, agora e para sempre. É saudável quem permanece na presença de Deus e é por Ele refeito no corpo, na mente e no espírito. A Bíblia nos ensina que o remédio de Deus para recobrarmos saúde e salvação é a Sua Palavra. O salmo 106 nos diz que quando Deus viu que seu povo jazia às portas da morte, enviou a Palavra para curá-lo. A Palavra do Altíssimo revigora as forças da alma, faz renascer a esperança e arranca da morte aquele que estava se destruindo pelo pecado. Ela é o veículo pelo qual, na fé, somos banhados no Sangue de Jesus. Este sangue é certeza de salvação e cura para todos os que o aceitam.
Vida, segundo a promessa do Senhor, é algo abundante, uma participação na própria natureza divina, ou seja: vida verdadeira é ter comunhão com Deus.
A maior de todas as bênçãos, segundo o evangelho de João, é o Espírito Santo, Deus vivendo em nós. Portanto, para aqueles que O amam, o Senhor promete: o poder do Sangue curador e salvador de Jesus, comunhão de amor com Seu coração paterno e a alegre presença do Seu Espírito.
Você não desejaria receber todo esse manancial de graças agora? Então, vamos orar:
Meu Pai amado, apresento a Ti o meu coração. Tu o conheces, pois todos os dias o tens presente sob Teu olhar de bondade. Sabes como tenho estado ferido, abatido e atribulado por tantas provações. Contudo, Pai, as dificuldades da vida não roubaram o amor que tenho por Ti. Meu coração, mesmo machucado, ainda sabe amar e confiar. Olha agora para mim, mais uma vez, ó Pai. Sede o meu protetor, meu apoio, meu abrigo e amparo. Concede-me, pois preciso tanto, o poder do Teu Espírito Santo e o perdão que está no Sangue de Jesus. Quero ser livre agora, ó Pai! Recebo de Ti todo amor e aceitação que tanto tenho desejado. Sinto-me seguro em Ti. Obrigado, Pai, por poder te amar como um filho. Obrigado também porque sei do Teu amor por mim. Abençoa-me, em Nome de Jesus. Amém.

Retirado do Livro:
BASTA UMA PALAVRA
Pe. Antonio José

Santo do Dia - São Wolfgang


No final do século I surgiu o novo contorno político dos países da Europa. Entre os construtores desse novo mapa europeu está o bispo são Wolfgang, também venerado como padroeiro dos lenhadores.

Nascido no ano 924, na antiga Suábia, região do sudoeste da Alemanha, aos sete anos foi entregue à tutela de um sacerdote. Cresceu educado no Convento beneditino de Constança. Considerado um exemplo, nos estudos e no seguimento de Cristo, era muito devoto da eucaristia e tinha vocação para a vida religiosa.

Saiu do colégio em 956, sem receber ordenação, para ser conselheiro do bispo de Trèves. Cargo que associou ao de professor da escola da diocese, onde arrebatava os alunos com sua sabedoria e empolgante maneira de ensinar.

Com a morte do bispo em 965, decidiu retirar-se no Mosteiro beneditino da Suíça. Três anos depois, terminado o noviciado, ordenou-se sacerdote e foi evangelizar a Hungria. Na época, esses povos bárbaros tentavam firmar-se como nação, mas continuavam a invadir e saquear os reinos alemães, promovendo grandes matanças de cristãos.

Wolfgang foi bem aceito e iniciou com sucesso a cristianização dos húngaros, organizando esses povos a se firmarem na terra como agricultores. Assim, começou a mostrar seu valor de pregador, pacificador e diplomata político também. Pouco tempo depois, em 972, era nomeado bispo de Ratisbona.

Ratisbona, cidade da Baviera, cujos vales dos rios Reno e Naab ligam as terras da Boêmia, que dependiam daquela diocese, ou seja, do bispo Wolfgang. Lá, ele, novamente, foi mestre e discípulo, professor e aprendiz. Mas foi, principalmente, o grande evangelizador e coordenador político. Caminhava de paróquia em paróquia dando exemplos de religiosidade e caridade, pregando e ensinando a irmãos, padres e leigos.

Sua fé e dedicação ao trabalho trouxeram-lhe fama, e até o próprio duque da Baviera confiou-lhe os filhos para educar. Foi a atitude acertada, porque Henrique, o filho mais velho do duque, tornou-se imperador da Baviera. Bruno, o segundo filho, foi bispo exemplar, como seu mestre. A filha, Gisela, foi um modelo de rainha católica na história da Hungria. E finalmente, a outra filha, Brígida, tornou-se abadessa de um mosteiro fundado pelo bispo Wolfgang.

Mas esse não foi o único mosteiro que criou, foram vários, além dos restaurados, das igrejas, hospitais, casas de repouso para velhos e creches para crianças, também fundados e administrados sob sua orientação. Sua visão evangelizadora era tão ampla que passava pelo curso político da história. Assim, surpreendeu os poderosos da época e até os superiores do clero quando decidiu separar da diocese de Ratisbona as terras da Baviera, para criar uma nova, com sua sede episcopal em Praga. Apesar das reclamações, agiu corretamente e fundou a diocese de Praga, que em 976 teve seu primeiro bispo, Tietemaro, depois sucedido pelo grande santo Alberto, doutor da Igreja.

Desse modo, robusteceu a missão evangelizadora e o cristianismo firmou raízes nas terras germânicas. Em 974, devido à luta entre Henrique II da Baviera e o imperador Oto II da Alemanha, refugiou-se num mosteiro em Salzburg. E não perdeu tempo, erguendo, ali perto, uma igreja dedicada a são João Batista, que depois foi aumentada, reformada e, em sua memória, recebendo o seu nome.

Wolfgang fazia uma viagem evangelizadora pela Áustria quando adoeceu. Morreu alguns dias depois, em Pupping, no dia 31 de outubro de 994. Foi canonizado em 1052, pelo papa Leão IX. A festa de são Wolfgang, celebrada no dia de sua morte, é uma das mais tradicionais da Igreja, especialmente entre os povos cristãos de língua germânica.

Santo do Dia - Santo Afonso Rodrigues


A Companhia de Jesus gerou padres e missionários santos que deixaram a assinatura dos jesuítas na história da evangelização e na história da humanidade. Figuras ilustres que se destacaram pela relevância de suas obras sociais cristãs em favor das minorias pobres e marginalizadas, cujas contribuições ainda florescem no mundo todo.

Entretanto de suas fileiras saíram também santos humildes e simples, que pela vida entregue a Deus e servindo exclusivamente ao próximo, mostraram o caminho de felicidade espiritual aos devotos e discípulos. Valorosos personagens quase ocultos, que formam gerações e gerações de cristãos e, assim, sedimentam a sua obra no seio das famílias leigas e religiosas.

Um dos mais significativos desses exemplos é o irmão leigo Afonso Rodrigues, natural de Segóvia, Espanha. Nascido em 25 de julho de 1532, pertencia a uma família pobre e profundamente cristã. Após viver uma sucessão de fatalidades pessoais, Afonso encontrou seu caminho na fé.

Tudo começou quando Afonso tinha dezesseis anos. Seu pai, um simples comerciante de tecidos, morreu de repente. Vendo a difícil situação de sua mãe, sozinha para sustentar os onze filhos, parou de estudar. Para manter a casa, passou a vender tecidos, aproveitando a clientela que seu pai deixara.

Em 1555, aconselhado por sua mãe, casou e teve dois filhos. Mas novamente a fatalidade fez-se presente no seu lar. Primeiro, foi a jovem esposa que adoeceu e logo morreu; em seguida, faleceram os dois filhos, um após o outro. Abatido pelas perdas, descuidou dos negócios, perdeu o pouco que tinha e, para piorar, ficou sem crédito.

Sem rumo, tentou voltar aos estudos, mas não se saiu bem nas provas e não pôde cursar a Faculdade de Valência.

Afonso entrou, então, numa profunda crise espiritual. Retirado na própria casa, rezou, meditou muito e resolveu dedicar sua vida completamente a serviço de Deus, servindo aos semelhantes. Ingressou como irmão leigo na Companhia de Jesus em 1571. E foi um noviciado de sucesso, pois foi enviado para trabalhar no colégio de formação de padres jesuítas em Palma, na ilha de Maiorca, onde encontrou a plena realização da vida e terminou seus dias.

No colégio, exerceu somente a simples e humilde função de porteiro, por quarenta e seis anos. Se materialmente não ocupava posição de destaque, espiritualmente era dos mais engrandecidos entre os irmãos. Recebera dons especiais e muitas manifestações místicas o cercavam, como visões, previsões, prodígios e cura.

E assim, apesar de porteiro, foi orientador espiritual de muitos religiosos e leigos, que buscavam sua sabedoria e conselho. Mas um se destacava. Era Pedro Claver, um dos maiores missionários da Ordem, que jamais abandonou os seus ensinamentos e também ganhou a santidade. Outro foi o missionário Jerônimo Moranto, martirizado no México, que seguiu, sempre, sua orientação.

Afonso sofreu de fortes dores físicas durante dois anos, antes de morrer em 31 de outubro de 1617, lá mesmo no colégio. Foi canonizado em 1888, pelo papa Leão XIII, junto com são Pedro Claver, seu discípulo, conhecido como o Apostolo dos Escravos. Santo Afonso Rodrigues deixou uma obra escrita resumida em três volumes, mas de grande valor teológico, onde relatou com detalhes a riqueza de sua espiritualidade mística. A sua festa litúrgica é comemorada no dia de sua morte.

domingo, 30 de outubro de 2011

Santo do Dia - Retistuta Kafka


No dia primeiro de maio de 1894, nasceu Helene, filha de Anton e Maria Kafka, na cidade de Brno, atual República Checa. Naquele tempo, a região chamava-se Moravia, e estava sob o governo do imperador austríaco Francisco José. Em 1896, a família Kafka transferiu-se para Viena, capital do Império Austro-Húngaro.

Helene concluiu os estudos e formou-se enfermeira, com o desejo de tornar-se religiosa. No início, conformou-se com a negativa dos pais, mas, ao completar vinte anos, ingressou na Congregação das Franciscanas da Caridade Cristã, agora com a bênção da família.

Como religiosa, adotou o nome de irmã Maria Retistuta, o primeiro em homenagem a sua mãe e o segundo a uma mártir do século I.

Mas logo recebeu o apelido carinhoso de "irmã Resoluta", pelo seu modo cordial e decidido e por sua segurança e competência como enfermeira de sala cirúrgica e anestesista. No hospital de Modling, em Viena, a religiosa tornou-se uma referência para os médicos, enfermeiras e, especialmente, para os doentes, aos quais soube comunicar com lucidez o amor pela vida, na alegria e na dor.

Foram muitos anos que serviu a Deus nos doentes, para os quais estava sempre disponível. Em março de 1938, Hitler mandou o exército ocupar a Áustria. Viena tornou-se uma das bases centrais do comando nazista alemão. Irmã Restituta colocou-se logo contrária a toda aquela loucura desumana. Não teve receio de mostrar que, sendo favorável à vida, não apoiaria, jamais, o nazismo de Hitler, fosse qual fosse o preço.

Por isso, quando os nazistas retiravam o crucifixo também das salas de cirurgia, ela, serenamente, o recolocava no lugar, de cabeça erguida, desafiando os nazistas. Como não se submetia e muito menos se "dobrava", os nazistas a eliminaram. Foi presa em 1942. E ela fez da prisão uma espécie de lugar de graça, para honrar o nome de sua consagração, ou seja, Restituta, aquela que foi restituída para Deus.

Irmã Resoluta esperou cinco meses na prisão para morrer. Em 30 de março de 1943, foi decapitada. Para as franciscanas, mandou uma mensagem: "Por Cristo eu vivi, por Cristo desejo morrer". E na frente dos assassinos nazistas, antes que o carrasco levantasse a mão que a mataria, irmã Restituta disse ao capelão: "Padre, faça-me na testa o sinal da cruz".

O papa João Paulo II, em 1998, elevou irmã Maria Restituta Kafka aos altares para ser reverenciada pela Igreja como bem-aventurada. A sua festa litúrgica foi marcada para o dia 30 de outubro, data em que foi decretada a sua sentença de morte.

sábado, 29 de outubro de 2011

Santo do Dia - São Narciso


Os registros da Igreja revelam que na diocese de Jerusalém houve um bispo que foi eleito com quase cem anos de idade. E que ele teria morrido com mais de cento e dezesseis anos. Um fato raro na história da Igreja Católica.

Trata-se de Narciso, que não era judeu e teria nascido no ano 96. A lembrança que se guardou dele é a de um homem austero, penitente, humilde, simples e puro. Também que, desde a infância, demonstrando apego à religião, esperou a idade necessária para tornar-se sacerdote.

Fez um trabalho tão admirável, amando os pobres e doentes, que a população logo o quis para conduzir a paróquia de São Tiago. Como bispo, a idade não pesou, governou com firmeza em um longo período marcado por atuações importantes e vários milagres. Presidiu o Concilio em que se decidiu que a Páscoa devia cair no domingo. Conta-se que foi também na véspera de uma festa de Páscoa que Narciso transformou água em azeite para acender as lamparinas da igreja que estavam secas.

Entretanto um fato marcou tragicamente a vida de Narciso. Ele foi caluniado, sob juramento, por três homens. Um deles disse que podia ser queimado vivo se estivesse mentindo. O outro, que podia ser coberto pela lepra se a acusação não fosse verdadeira. Já o terceiro empenhou a própria visão no que dizia.

Embora perdoasse seus detratores, o inocente bispo preferiu retirar-se para o isolamento em um deserto. Mas não tardou para que os caluniadores recebessem seu castigo. Um morreu num incêndio, no qual pereceu também toda sua família. O outro ficou leproso e o terceiro chorou tanto em público, arrependido do crime cometido, que ficou cego.
O bispo Narciso não foi encontrado para reassumir seu cargo e todos pensaram que tinha morrido. Assim, dois outros bispos o sucederam. Quando o segundo morreu, Narciso reapareceu na cidade. O povo o acolheu com aclamação e ele foi recolocado para liderar a diocese novamente.

A última notícia que temos desse bispo de Jerusalém está numa carta escrita por santo Alexandre, na qual cita que o longevo bispo Narciso tinha completado cento e dezesseis anos, e, como ele, exortava para que a concórdia fosse mantida.

Santo do Dia - Caetano Errico

A cidade de Secondigliano, grande e populosa, do norte de Nápoles, Itália, é mais conhecida como uma região de mafiosos do que de santos.

Os problemas dos seus habitantes são inúmeros, entre os quais estão as facções da máfia, a corrupção social e política que, somados, desestruturam o sistema de serviços e a consciência, propiciando a formação de gangues de todos os tipos de tráficos. Mas ela também tem boas obras. Como a de padre Caetano Errico, que fundou, em 1833, a Congregação dos "Missionários dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria".

A estátua de padre Caetano é bem visível de qualquer ângulo da cidade. Com a mão direita, ele abençoa; com a esquerda, empunha o crucifixo. A sua figura é imponente, não apenas pela beleza plástica da escultura. Ele era, realmente, um homem grande, alto e bem forte, um gigante na santidade e na figura humana.

Em 1791, essa cidade era pequena, uma planície com muito ar puro e úmido no final da tarde, chamada de Casale Régio da Cidade de Nápoles. Foi nesse ano que Caetano Errico nasceu, no dia 19 de outubro, o segundo dos nove filhos de Pasqual, modesto fabricante de macarrão, e de Maria. Quando mostrou vocação para a vida religiosa, logo obteve apoio da família. Aos dezesseis anos, ingressou no seminário e, em 1815, recebeu a ordenação sacerdotal.

Desde então, seu apostolado foi todo feito na igreja paroquial de São Cosme e São Damião, da sua cidade natal.

Em 1818, durante a pregação, teve inspiração divina para fundar uma congregação religiosa. Iniciou, imediatamente, pela construção de uma igreja dedicada a Nossa Senhora das Dores. Entre inúmeras dificuldades, a igreja foi erguida e abençoada doze anos depois, em 1830. Mas teve de esperar outros cinco anos para adquirir a imagem de madeira de Nossa Senhora das Dores e colocá-la no altar, onde permanece até hoje.

Além do trabalho pastoral da igreja, agora Caetano se ocupava com a construção da Casa para abrigar a nova congregação de padres. Decidiu que seria dedicada em honra dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. E nela empenhou toda a sua vida, que durou sessenta e nove anos de idade. Morreu em 29 de outubro de 1860.

Padre Caetano Errico foi homem de oração, de penitência, dedicava muito tempo ao atendimento das confissões e auxiliava materialmente, com suas obras, os marginalizados e pobres de toda a cidade e redondeza. Hoje, essa herança é distribuída através dos padres Missionários dos Sagrados Corações. Mas a memória e veneração a padre Caetano está muito presente e ainda é muito forte na população.

O culto e as graças atribuídas à sua santidade começaram quando ele ainda estava no seu leito de morte. Tanto que no interior da Casa-mãe da Congregação foi preciso instalar um museu para abrigar as doações dos elementos testemunhais dos devotos, que lembram as graças alcançadas. E é curioso como o povo não permite que a imagem do fundador seja retirada do altar, onde foi colocada, para a sua simples apresentação, quando chegou. Era para ficar no museu, mas todos a querem ver ali, ao lado de Nossa Senhora das Dores.

O papa João Paulo II proclamou bem-aventurado Caetano Errico em 2002, e designou o dia de sua morte para a homenagem litúrgica.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

2º. DIA VENCENDO A TRIBULAÇÃO DO DIA DE HOJE

“É por isso que não desfalecemos. Ainda que exteriormente se desconjunte nosso homem exterior, nosso interior se renova de dia para dia. A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável”.
(2Cor 4, 16-17)

Quem de nós, diante de um grande problema, nunca se pegou dizendo palavras como: “Esse problema parece que não vai acabar nunca!”; “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece...”? Certamente você deve se lembrar de ter dito alguma dessas frases. Mas a Palavra de Deus tem algo bem diferente a dizer a respeito das suas tribulações. Aliás, o Espírito Santo inspirou ao apóstolo Paulo somente duas palavras para se referir aos tempos de dificuldade e provação que você vive. A Bíblia diz que a presente tribulação, essa tribulação que hoje o desafia, é MOMENTÂNEA E LIGEIRA. Ou seja: a dificuldade que você está enfrentando tem dias contados; ela não vai durar nem um dia além daquilo que é permitido pelo Senhor; ela é momentânea. E, mais ainda, essa tribulação já está sendo trabalhada por Deus, ela já está indo embora, pois ela é ligeira.
Em tempos de aflição, que maravilha poder acreditar que as dificuldades que vivemos não são eternas, não vão durar para sempre. Essa certeza, que renova nossas forças, faz o apóstolo Paulo exclamar: “por isso não desfalecemos”! Não perdemos as forças, não desistimos de nossas lutas, pois o Senhor está no controle e tem uma hora certa para nos abençoar. Paulo dá então a receita para não desfalecermos, para não nos deixarmos confundir pelas aparentes demoras de Deus:
“Ainda que exteriormente nosso homem exterior se desconjunte,
nosso interior se renova de dia para dia”.
Quando enfrentamos uma daquelas marés de problemas que, vez por outra, se abate sobre nossa vida, é comum que nosso exterior se ressinta, nossa saúde se fragilize e nossa mente se canse. Contudo, isso não deve ser para nós motivo de temor se, cuidando do nosso interior, nos deixamos conduzir por Deus. Aos poucos, depois do primeiro impacto, vamos recobrando saúde e equilíbrio, contanto que nosso interior se renove de dia para dia. Se não deixamos as coisas envelhecerem dentro do nosso coração, nossa capacidade de resistir aos tempos de tribulação é grande. Acumulando rancores, ressentimentos, desejos de vingança, nosso interior se desgasta e torna-se fraco para as batalhas. Se permitimos, em oração, que o Espírito Santo nos renove e recolha para si, ao final de cada dia, a cruz que já carregamos, iniciaremos a próxima manhã como um presente, mais uma chance vinda de Deus.
Querido irmão, a atual tribulação pode deixar um saldo positivo em sua vida se for suportada na intimidade com o Senhor, na entrega aos cuidados dele. A Bíblia diz que as tribulações momentâneas e ligeiras nos preparam para suportar um peso de glória incomensurável. As dificuldades que você enfrenta hoje têm dias contados, mas a glória que você receberá por ser fiel ao Senhor em meio às suas dores não pode ser medida, pois é eterna. Aleluia!
Você está sendo moldado por Deus, através das provações da vida, para se tornar uma coluna forte para grandes e eternas obras do Altíssimo. Não desfaleça, não perca as forças, mas permita que o Espírito de Deus o renove ainda hoje, com o poder do amor e do perdão.
Vamos orar:Querido Pai, eu Te agradeço por entender que minhas tribulações e dificuldades são momentâneas e ligeiras. Agradeço porque elas um dia vão passar, deixando-me mais próximo da glória que o Senhor preparou para mim. Pai, eu Te peço, em Nome de Jesus, que o Teu Espírito Santo me renove neste dia (nesta noite, nesta manhã). Não quero que coisas passadas envelheçam dentro do meu coração. Abro mão dos rancores, dos julgamentos, das vinganças, para estar inteiramente livre para receber o que o Senhor tem para minha vida a partir de agora. Enche-me, Senhor, com o Teu Espírito de amor e perdão, em Nome de Jesus. Amém.

Retirado do Livro:
BASTA UMA PALAVRA
Pe. Antonio José

Santo do Dia - São Judas Tadeu


Judas, apóstolo que celebramos hoje, para não ser confundido com Judas Iscariotes, "apóstolo da perdição", o traidor de Jesus, foi chamado nos evangelhos de Judas Tadeu. O nome Judas vem de Judá e significa festejado. Tadeu quer dizer peito aberto, destemido, melhor ainda, magnânimo.

Era natural de Caná da Galiléia, na Palestina, filho de Alfeu, também chamado Cléofas, e de Maria Cléofas, ambos parentes de Jesus. O pai era irmão de são José; a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto Judas era primo-irmão de Jesus e irmão de Tiago, chamado o Menor, também discípulo de Jesus.

Os escritos cristãos dessa época revelam mesmo esse parentesco, uma vez que Judas Tadeu seria um dos noivos do episódio que relata as bodas de Caná, por isso Jesus, Maria e os apóstolos estariam lá.

Na Bíblia, ele é citado pouco, mas de maneira importante. No evangelho de Mateus, vemos que Judas Tadeu foi escolhido por Jesus. Enquanto nas escrituras de João ele é narrado mais claramente. Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão deves manifestar-te a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu-lhe que a verdadeira manifestação de Deus está reservada para aqueles que o amam e guardam a sua palavra. Também faz parte do Novo Testamento a pequena Carta de São Judas, a qual traz os fundamentos para perseverar no amor de Jesus e adverte contra os falsos mestres.

Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Realizou inúmeros milagres em sua caminhada pelo Evangelho. Depois, foi para a Samaria e, próximo do ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, em Jerusalém. Em seguida, continuou a evangelizar na Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, onde encontrou Simão, e passaram a viajar juntos.

Conta a tradição que percorreram juntos as doze províncias do Império Persa, nas quais converteram muitos pagãos. Ainda segundo essa fonte, os dois apóstolos foram torturados e mortos no mesmo dia, por pagãos perseguidores. Por isso a Igreja manteve a mesma data para as duas homenagens.

Ao certo, o que sabemos é que o apóstolo Judas Tadeu tornou-se um mártir da fé, isto é, morreu por amor a Jesus Cristo. A sua pregação e o seu testemunho eram tão intensos que os pagãos se convertiam. Os sacerdotes pagãos, furiosos, mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo teria acontecido no dia 28 de outubro de 70.

Os restos mortais, guardados primeiro no Oriente Médio e depois na França, agora são venerados em Roma, na Basílica de São Pedro. Considerado pelos cristãos o santo intercessor das causas impossíveis, foi a partir da devoção de santa Gertrudes que essa fama ganhou força no mundo católico. Ela, em sua biografia, relatou que Jesus lhe aconselhou invocar são Judas Tadeu até nos "casos mais desesperados". Depois disso, aumentou o número de devotos do seu poder de resolver as causas que parecem sem solução. Diz a tradição que não há um devoto que tenha pedido sua ajuda e não tenha sido atendido.

A festa de são Judas Tadeu é celebrada no dia 28 de outubro, tanto na Igreja ocidental como na oriental. No Brasil, é um evento que altera toda a rotina do país, pois são multidões de católicos que querem agradecer e celebrar o querido santo padroeiro nas igrejas.

Santo do Dia - São Simão

Simão é, talvez, o mais desconhecido dos apóstolos. Aliás, na Bíblia mesmo, recebeu apelidos para ser diferenciado de Simão Pedro. Ele é chamado de Simão, "o cananeu", pelos apóstolos Mateus e Marcos. Alguns estudiosos cristãos entendem que este "cananeu" pode ser uma referência a Canaã, a terra de Israel.

Mas quando Lucas, no seu Evangelho, o chama de "o zelote", parece querer indicar que Simão pertencera ao partido judeu radical que tinha o mesmo nome. Os radicais zelotes pregavam a luta armada contra os dominadores. Como se vê, Jesus queria, mesmo, um colegiado de doze apóstolos que representassem todas as correntes políticas e religiosas da época.

Sabe-se que Simão, como todos os outros apóstolos dos primeiros tempos do cristianismo, depois do Pentecostes percorreu caminhos pregando o Evangelho sem nada levar consigo. Operou muitos milagres, curou enfermos, limpou leprosos e expulsou espíritos maus.

Conta uma antiga tradição que Simão encontrou-se com o apostolo Judas Tadeu na Pérsia e, desde então, viajaram juntos. Percorreram as doze províncias do Império Persa, deixando o conhecimento histórico e religioso como foi encontrado num antigo livro da época chamado "Atos de Simão e Judas", de autor desconhecido. Nele consta que, no dia 28 de outubro do ano 70, houve o assassinato dos dois apóstolos a mando dos sacerdotes pagãos, preocupados com a eloqüência das pregações que convertiam multidões inteiras.

Outras fontes falam da pregação de Simão também no Egito, Líbia e Mauritânia. Segundo Eusébio, idôneo e célebre historiador, Simão teria sido o sucessor de Tiago na cátedra de Jerusalém, nos anos da trágica destruição da cidade santa.

Conforme um antigo registro atribuído ao famoso historiador Egesipo, Simão teria sido martirizado no ano 107, durante o governo do imperador Trajano, com cento e vinte anos de idade.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

1º Dia – Você não está mais sozinho

“Naquele tempo, um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres tens o poder de curar-me”. Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero: fica curado!”. No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado. Então Jesus o mandou logo embora, falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!”. Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo”.
(Mc 1, 40-45)

A lepra era uma das doenças mais temidas no tempo de Jesus. Não só por não ter cura e causar deformidades, mas, principalmente, porque o doente era obrigado a abandonar sua casa, sua família e sua terra, para vagar por lugares desertos. A lepra gerava solidão: o enfermo não podia ser tocado, abraçado e devia manter-se à distância de cem passos de qualquer pessoa sadia.
Mas, um dia, um leproso quebra todas as regras e chega perto de Jesus. Pela primeira vez em anos, ao invés de ser afastado, aquele homem é tocado por alguém cujo coração está cheio de compaixão. Jesus não se contamina com a lepra e ainda é capaz de curá-la com seu toque de amor, porque Seu coração repleto de compaixão assim o quer.
Em nossos dias a lepra não é considerada mais incurável, graças a Deus, mas um outro tipo de enfermidade continua ferindo de morte muitos corações: a solidão que corrói por dentro, a sensação de abandono, que gera carências de toda espécie. Jesus não se assusta com nossos sentimentos de solidão, nem com as conseqüências doídas que eles acarretam em nós. Ao contrário, Ele deseja tocar-nos, ouvir-nos, curar-nos. Ele um dia nos prometeu: “Jamais vos deixarei órfãos” (Jo 14, 18) e deseja cumprir suas palavras, criando conosco uma amizade verdadeira e profunda, capaz de nos restaurar por dentro.
Fique atento a todos os sinais que hoje Jesus lhe dará de Sua presença. Experimente a sensação de não estar só em nenhum momento. E, de alguma maneira, seja também um sinal da presença do Senhor na vida de alguém.Talvez alguma pessoa muito próxima precise de sua atenção, de seu toque de amizade e de amor. Talvez algum leproso da alma se aproxime de você precisando que alguém compreenda o seu sofrimento. Isso é ter compaixão: você não precisa ter todas as respostas, basta acolher e amar.
Oremos agora para que Jesus preencha todos os espaços de seu coração, a fim de que a dor da solidão não fira você:
Amado Jesus, meu Senhor e Amigo, agradeço porque não sou órfão. Não estou indefeso diante das tribulações da vida porque Tu estás comigo. Agradeço porque posso falar contigo a todo instante, tocar-Te e ser tocado por Ti. Peço-Te perdão, Senhor, porque em momentos de dor e solidão, acabei me ferindo na mágoa e no pecado. Mas agora sei que posso sempre contar contigo e que terei sempre o poder do Teu Espírito agindo em mim. Obrigado, Senhor Jesus, pois Tua presença jamais se afasta de mim. Glória a Ti.
Exercício de oração para o dia de hoje:
Há uma antiga prática de vida cristã chamada “exercício da presença de Deus”. Através dela aprendemos a manter o nosso interior sempre atento à presença do Senhor, que nos acompanha a cada passo. Durante o dia de hoje, pratique esse exercício. Nos mais diversos momentos do dia, nos mais diversos lugares, lembre-se de que o Deus vivo está ali com você. Adore-o em seu íntimo, fale com Ele e entre em comunhão com o Senhor. Mergulhe assim na intimidade com Deus, que cerca você por todos os lados.

Retirado do Livro:
BASTA UMA PALAVRA
Pe. Antonio José

Santo do Dia - Santo Elesbão


No século VI, a nação etíope situada a oeste do Mar Vermelho possuía seus maiores limites de fronteira, era um vasto reino que incluía outros povos além dos etíopes. O soberano era Elesbão, rei católico, contemporâneo do imperador romano Justiniano, muito estimado por todos os súditos e seu reino era uma fonte de propagação da fé cristã.

O reino vizinho, formado pelos hameritas, era chefiado por Dunaan, que renegara a fé convertendo-se ao judaímo. Na ocasião, mandou matar todos os integrantes do clero e transformou as igrejas em sinagogas, tornando-se temido e famoso por seu ódio declarado aos cristãos.

Por isso, muitos deles, até o arcebispo Tonfar, buscaram abrigo e proteção nas terras do rei Elesbão, pois até a própria esposa de Dunaan, chamada Duna, foi morta por ele, juntamente com as filhas, por ser cristã. Os registros indicam que houve um verdadeiro massacre, no qual morreram cerca de quatro mil cristãos.

Elesbão decidiu reagir àquela verdadeira matança imposta aos irmãos católicos e declarou guerra a Dunaan. Liderando seu povo na fé e na luta, ganhou a guerra e a vizinhança passou a ser governada pelo rei Ariato, um cristão fervoroso.

Mas ele teve de vencer outra batalha ainda maior além dessa travada contra o inimigo, aquela contra si mesmo. Depois de um curto período de muita oração e penitência, aceitou o chamado de Deus. Abdicou do trono em favor do filho, seu sucessor natural, e dividiu seus tesouros entre os súditos pobres. Assim, Elesbão partiu para Jerusalém, onde depositou sua coroa real na igreja do Santo Sepulcro, e retirou-se para o deserto, vivendo como monge anacoreta até morrer em 555.

No Brasil, a partir dos escravos, foi muito difundida a devoção de santo Elesbão, o rei negro da Etiópia. Sua festa é celebrada em todo o mundo cristão, do Ocidente e do Oriente, no dia 27 de outubro, considerado o dia de sua morte.

Santo do Dia - São Frumêncio

Desde a adolescência Frumêncio teve sua vida marcada por acontecimentos surpreendentes que o levaram a uma região exótica e distante, a Etiópia, no coração da África, da qual se tornou o primeiro bispo. Antes disso, porém, foi discípulo de filósofo, e um escravo muito especial.

Era o tempo do imperador Constantino e Frumêncio estava entre os discípulos na comitiva que acompanhava o filósofo Merópio. Voltavam de uma viagem à Ìndia e a embarcação parou no porto de Adulis, no mar Vermelho. Então, foram atacados por ladrões etíopes, que saquearam o barco e mataram os passageiros e tripulantes. Todos, exceto os amigos adolescentes, Frumêncio e Edésio. Os dois foram salvos por um motivo banal: naquele momento estavam sob uma árvore, entretidos na leitura de um livro. Sobreviveram, porém foram levados para a Etiópia e entregues ao rei, como escravos.

Depois de conversar com eles e admirar-se com sua sabedoria, o rei decidiu mantê-los no palácio. Edésio como copeiro e Frumêncio como um secretário direto. Sua influência cresceu na Corte, principalmente junto à rainha. Ao tornar-se viúva, ela assumiu o poder para o filho menor, como regente. Libertou Frumêncio e Edésio, entregando-lhes a educação de seu filho, o futuro rei. Ou seja: só poderiam partir ao concluírem a tarefa.

Tempos depois, eles conseguiram da rainha autorização para construir uma igreja próxima ao porto, para servir os mercadores cristãos que passavam pelo país. Isso muito significou para a difusão da fé cristã junto ao povo etíope, embora com dificuldade. Lentamente, foi nela que a semente do cristianismo germinou no continente africano.

No tempo certo, obtiveram permissão de voltar à pátria, o Tiro, no sul da Síria, atual Líbano. Enquanto Edésio se dirigia para a cidade natal, onde se encontrou como o historiador, hoje santo, Rufino, que registrou toda a aventura, o amigo Frumêncio foi para Alexandria, no Egito. Queria pedir ao então bispo, santo Atanásio, que designasse um bispo e missionários para comandar a pregação católica na Etiópia. Atanásio não se fez de rogado, entendendo que o mais indicado era o próprio Frumêncio. Consagrou-o bispo da Etiópia.

Quando retornou, Frumêncio encontrou no trono da Etiópia o jovem rei seu pupilo, que lhe dedicava grande estima, que logo em seguida se converteu e foi batizado, convidando todo o seu povo a acompanhá-lo no seguimento de Cristo.

Frumêncio, chamado pelos etíopes de "Abba Salama", ou seja, "Pai da Paz", desenvolveu seu trabalho missionário na Etiópia até morrer no ano 380. A Igreja comemora no dia 26 de outubro aquele que considera o "Apóstolo da Etiópia".

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Torneio Relâmpago - Grupo de Jovens

Convidamos a todos a participar de mais um evento organizado pelo Grupo de Jovens:


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Todas as quartas-feira - Grupo de Oração "DEUS PROVERÁ"


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Luau Catolico - 29/10/2011

O conceito de luau deriva da lua, ou seja, é geralmente efetuado a noite, regado com música ao vivo com violão, bongôs entre outros, essa festa mantém o espírito de celebração, principalmente entre os jovens.

BASTA UMA PALAVRA TUA, SENHOR, E SEREI SALVO

BASTA UMA PALAVRA TUA, SENHOR, E SEREI SALVO
Este pequeno livro foi escrito para você, querido irmão, que dá o que tem de melhor para transformar sua vida numa vida abundante e, ainda assim, percebe que isso não é o bastante. Talvez você já tenha dito tudo que podia dizer; talvez já tenha feito tudo o que estava ao seu alcance, mas as tribulações ainda não se transformaram em bênção. Você tem a sensação de que falta algo mais. Antes que o desânimo tome conta de sua alma, clame a Jesus pelo milagre que só Ele pode realizar em sua vida e diga:
Basta uma só Palavra Tua, Senhor Jesus, e serei salvo.
Basta uma só Palavra, Senhor da glória, e a esperança retornará ao meu coração.
Basta uma só Palavra, Senhor dos exércitos, e verei um caminho seguro onde antes só havia trevas e escuridão.
Nossas palavras, por melhores que sejam, não bastam. Nossas decisões e nossos gestos, ainda que cheios de boa vontade, não são o suficiente para abrir um caminho no deserto e fazer a terra seca florescer. Se sua vida tem sido solo árido, se sua casa se tornou um lugar de penúria e desamor, busque a Palavra de Jesus. Uma só Palavra vinda dele tem o poder de endireitar seus passos vacilantes, dar-lhe uma sabedoria nova e fazê-lo enxergar as graças que vêm depois do sofrimento. A Palavra do Senhor é o bastante para algo novo começar em sua vida. O Salmo 118 nos faz dizer:
“Vossa Palavra é um facho que ilumina meus passos,
uma luz em meu caminho”. (Sl 118,105)

Querido eleito de Deus, há um caminho a ser percorrido diante de você! Um caminho que, ainda que atravesse o vale tenebroso, certamente, vai levá-lo a contemplar a fidelidade e o poder de Deus. O Senhor sabe para onde quer conduzi-lo e tem poder para fazê-lo. Aleluia! Alimente-se da Palavra de Deus, dia-a-dia, e ela se tornará uma lâmpada a iluminar seus caminhos. À luz da Palavra, seus passos serão seguros, vigorosos, e você não precisará mais recuar diante do desconhecido. Nada será obstáculo diante das promessas de Deus que alimentam seu coração com a fé.
Talvez você já tenha experimentado, em situações de aflição, após ter dado o seu melhor, acabar dando o seu pior. Depois de um tempo tentando superar-se em paciência, num só instante de explosão, palavras amargas acabaram vindo à tona; depois de um tempo tentando encontrar desculpas para alguém que o machucou, as feridas do coração falaram mais alto, revelando cobranças e rancores. Ainda quando nos esforçamos por ser “os melhores”, nossa frágil natureza humana termina por mostrar que nada pode por si mesma. Essa é a hora de crer: o que não consigo por mim mesmo, é possível com Jesus. Sem Ele, nada sei fazer de bom, mas tudo posso em Suas forças que operam em mim. Devo, então, buscar a Palavra do Senhor, Suas riquezas que jamais se acabam, e perceber que Seu amor e Sua graça são aquilo que faltava para os milagres acontecerem. Verdadeiramente, a Palavra de Deus é o bastante.
Convido você agora a percorrer uma estrada, estreita sem dúvida, mas grandemente iluminada. Nosso desejo é que você passe os próximos trinta dias em companhia da Palavra de Deus, deixando-se guiar e renovar por ela através desse livro. A cada dia buscaremos a direção do Senhor para algum aspecto de nossa vida cotidiana. Vamos estudar a Palavra, em busca da revelação de Deus para algo que precise ser renovado em nossa vida. Se você falhar

algum dia, serenamente retome seu percurso e continue sua descoberta do poder da Palavra. Que cada pequeno comentário e cada pequena oração seja para você um estímulo para olhar a vida com os olhos da fé e descobrir, com gratidão, os maravilhosos sinais de Deus em seu caminho.
Uma só Palavra, a cada dia, será o bastante para fazê-lo experimentar quanto o Pai o ama e como Ele mesmo tem cuidado de você. Basta abrir o coração e ouvi-lo...
Vamos orar, pedindo que Deus abençoe nosso percurso através desse livro:
Pai Amado, tenho experimentado minha fraqueza e fragilidade diante das tribulações. Não permitirei que isso se torne motivo de desânimo e derrota para mim. Ao contrário, Senhor, buscarei aquilo que faltava para que grandes vitórias aconteçam. Buscarei Tua Palavra, que é o bastante para iniciar e levar a bom termo as mudanças em minha vida. Enche-me com Teu Espírito Santo, ó Pai, para que meus olhos e meus ouvidos se abram à Tua poderosa Palavra, que tudo pode mudar. Faça-se em mim, Senhor, segundo me garantem as Tuas preciosas promessas. Eu Te bendigo, meu Amado Pai, pois me encontraste perdido nas trevas da dor e do pecado e me conduziste pela mão ao Reino do Teu Filho bem amado, no qual tenho vida eterna e redenção. Por tudo que tens me dado, glória a Ti, Senhor. Amém.

Retirado do Livro:
BASTA UMA PALAVRA
Pe. Antonio José

Livro - Basta uma Palavra

Segue o link do livro Basta uma Palavra do Pe. Antonio José, leitiura para ser feita dia a dia. Muito bom recomento que todos leiam.

BASTA
UMA
PALAVRA
Pe. Antonio José
Distribuição Gratuita




Paz e Bem....

Santo do Dia - Santo Evaristo

No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã, portanto é muito compreensível que haja tão poucos dados sobre ele.
Enquanto do anterior, papa Clemente, temos muitos registros, até de próprio punho, como a célebre carta endereçada aos cristãos de Corinto, do papa Evaristo nada temos escrito por ele mesmo, as poucas informações vieram de Irineu e Eusébio, dois ilustres e expressivos santos venerados no mundo católico.

Naqueles tempos, o título de "papa" era dado a toda e qualquer autoridade religiosa, passando a designar o chefe maior da Igreja somente no século VI. Por essa razão as informações, às vezes, se contradizem. Mas santo Eusébio mostra-se muito firme e seguro ao relatar Evaristo como um grego vindo da Antioquia.

Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais promoveu três ordenações, consagrando dezessete sacerdotes, nove diáconos e quinze bispos, destinados a diferentes paróquias.

Foi de sua autoria a divisão de Roma em vinte e cinco dioceses, a criação do primeiro Colégio dos Cardeais. Parece que também foi ele que instituiu o casamento em público, com a presença do sacerdote.

Papa Evaristo morreu em 105. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Trajano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro. Embora a fonte não seja precisa, assim sua morte foi oficialmente registrada no Livro dos Papas, em Roma.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

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Santo do Dia - Santo Antônio de Sant'Anna Galvão (Frei Galvão)

O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.

Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior.

Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

No ano seguinte, morreu irmã Helena. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.

Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.

Santo do Dia - São Crispim e São Crispiniano


Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.

As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam nas portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.

Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.

Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons. Lá, seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e à noite, em vez de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para sustentar-se e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou a Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.

O Martirológio Romano registra que as relíquias dos corpos desses dois nobres romanos mártires estavam sepultadas na belíssima igreja de Soissons, construída no século VI. Depois, parte delas foi transportada para Roma, onde foram guardadas na igreja de São Lourenço da via Panisperna.

A Igreja celebra os santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, era muito discriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças ao surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses.

Santo do Dia - São Gaudêncio

Gaudêncio era um homem muito simples, nascido no século IV, em Brescia, Itália. A exemplo de seu nome, que em latim quer dizer alegria constante, era dessa maneira que pregava o evangelho de Cristo, como membro do clero. Mas acabou sendo um grande escritor, que muito colaborou para a Igreja, tendo sido, também, o oitavo bispo de sua cidade natal. Entretanto nunca imaginou ou almejou qualquer uma dessas duas possibilidades.

Humilde e modesto, não pensava que pudesse escrever uma linha que fosse, ainda mais sobre as Sagradas Escrituras. Sabia apenas que possuía um dom extraordinário para a oratória, pois seus discursos e sermões atraíam multidões. Assim, achava que somente sua palavra oral era suficiente para o seu apostolado.

A ação de Deus ocorreu, como sempre e em tudo, naturalmente. Certa vez, por ocasião da Páscoa, um amigo apreciador e ouvinte assíduo de seus sermões não pôde participar das solenidades, nas quais Gaudêncio era um dos principais oradores. Então, ele pediu que lhe mandasse por escrito os dez sermões que havia feito. Foi assim que Gaudêncio revelou-se um exímio escritor.

Depois, os discursos copiados a mão começaram a ser divulgados e passaram a ajudar muitos sacerdotes no púlpito. De maneira que Gaudêncio começou a receber inúmeras correspondências de leitores que pediam explicações, e sua obra escrita tornou-se volumosa. Nos tempos atuais, existem pouco mais de vinte sermões de são Gaudêncio. O restante foi destruído em saques, violações e incêndios patrocinados pelos conquistadores pagãos ao longo dos séculos.

Quanto a ser bispo de Brescia, ele foi eleito pela população, para suceder o bispo Filástrio, seu amigo e admirador, falecido em 387. Gaudêncio estava em peregrinação nos lugares santos da Palestina, foi informado na sua viagem de retorno e não queria o cargo em hipótese alguma. Foram os amigos influentes do clero, como santo Ambrósio, bispo de Milão, que o forçaram a aceitar, porque sabiam do seu valor.

A pedido do papa Inocêncio I, ele integrou a comitiva de bispos enviada a Constantinopla, e que teve de retornar com a missão de ajudar João Crisóstomo. Gaudêncio gozava de fama de grande erudição e santidade, junto ao povo e ao clero, por isso teve a estima de grandes personalidades religiosas e leigas do seu tempo. Morreu em 410, deixando sua marca na história da Igreja e da humanidade.

Foi sepultado na igreja de São João Evangelista de Brescia e cedo o seu culto propagou-se. A Igreja confirmou e incluiu a festa de são Gaudêncio no seu calendário litúrgico em 25 de outubro.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Gincana – Pastoral da Juventude – Paróquia São Pedro Fourier


 No dia 22/10/2011 tivemos o primeiro dia do faça você mesmo com a participação da equipe vermelha: (Flaviane (fafa), Paloma, Eline, Lilian, Ariane, Thayna(tate), Carol, Keytiane, Estefani( Biga), Adriana, Rayssa, Marcilene, Luciene, Daniele, Ana Cleide, Lidiane, Tatiena (Tati), Valéria, Patricia, Elaine, Geralda, Pedro, Ewerton, Gustavo, Jeferson, Caio, Breno, Jean, Jairo, Ivan, Marcão, Lucas, entre outros...)
O tema abordado foi Afetividade e Sexualidade com a encenação de um teatro e a pregação do palestrante Reginaldo do bairro do Jaçanã. Contamos com a participação de uns 100 jovens e outras pessoas da comunidade que atentos acolheram a mensagem que foi semeada.



Parabéns, e TCL sempre mais alto...

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3º Dia - Cerco de Jericó

23 de Outubro – Pe. Wilson (Pe. Lulinha) – (Coordenador Diocesano da Pastoral da Juventude - Diocese de Campo Limpo).
Não pude estar presente, mais fique sabendo que foi benção sobre benção.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo
Para sempre seja louvado.

Santo do Dia - Luís Guanella

Luís Guanella nasceu no dia 19 de dezembro de 1842, em Franciscio Campodolcino, uma região montanhosa no norte da Itália. A sua família era numerosa e de poucos recursos. Do pai, Lourenço, herdou o caráter forte e tenaz do montanhês; da mãe, Maria, a gentileza e a compaixão para com os pobres; de ambos, herdou a fé robusta, o amor à oração e a confiança na Providência Divina.

Logo percebeu sua vocação para o sacerdócio, pois o seu coração e a sua mente estavam sempre repletos do desejo de ajudar os pobres e doentes. Por isso, no colégio e no seminário diocesano, fez os estudos preparatórios para o sacerdócio e, em 1866, foi ordenado sacerdote.

Dom Guanella exerceu seu ministério em pequenas paróquias. Entretanto, movido por um impulso interior, procurou seu caminho ao lado do agora santo João Bosco, o Apóstolo da Juventude, que o acolheu. João Bosco foi seu orientador e conselheiro durante três anos. Com ele, dom Guanella reforçou ainda mais o seu zelo de pastor de almas, já que, além do bem espiritual dos seus paroquianos, preocupava-se com a sua promoção humana e social.

Foi chamado e voltou a trabalhar na diocese com confiança e esperança, aguardando a hora da misericórdia de Deus para iniciar aquelas obras de caridade. Mas teve de esperar muito. E seu caminho foi de difíceis provações; sofrendo perseguições políticas e sociais, provando, muitas vezes, o sentimento de solidão e desânimo.

Dom Guanella sempre via desfazerem-se todas as tentativas de iniciar sua obra. Mas forte na fé, perseverou. Só depois de vinte anos de ministério conseguiu autorização do bispo para abrir, na cidade de Como, uma Casa onde abrigaria os marginalizados pela sociedade, os velhos abandonados, os deficientes físicos e mentais, as crianças órfãs etc.

No início, a Obra foi humilde, mas cresceu robusta. Logo foram abertas várias casas. Em seguida, fundou uma Congregação religiosa feminina, as "Filhas de Santa Maria da Providência", e uma masculina, a "Congregação dos Servos da Caridade", para o atendimento integral da Obra.

Ainda em vida o fundador viu a família guaneliana cruzar as fronteiras da Itália e depois cruzar os oceanos. Atualmente, a obra de dom Guanella continua, graças à presença de seus filhos e filhas espalhados nos quatro continentes, em mais de vinte nações, entre as quais estão Brasil, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México e Estados Unidos.

Ele faleceu com setenta e três anos de idade, na cidade de Como, Itália, no dia 24 de outubro de 1915. O papa Paulo VI beatificou dom Luís Guanella em 1964, em Roma. A sua família religiosa e os fiéis celebram a sua memória no dia de sua morte.

Santo do Dia - Santo Antônio Maria Claret

O quinto dos onze filhos de Antônio Claret e Josefa Clara nasceu em 23 de dezembro de 1807, no povoado de Sallent, diocese de Vic, Barcelona, Espanha. Foi batizado no dia de Natal e recebeu o nome de Antônio Claret y Clara. Na família, aprendeu o caminho do seguimento de Cristo, a devoção a Maria e o profundo amor à eucaristia.

Cedo aprendeu a profissão do pai e depois a de tipógrafo. Na adolescência, ouviu o chamado para servir a Deus. Assim, acrescentou o nome de "Maria" ao seu, para dar testemunho de que a ela dedicaria sua vida de religioso. E foi uma vida extraordinária dedicada ao próximo. Antônio Maria Claret trabalhou com o pai numa fábrica de tecidos e, aos vinte e um anos, depois de ter recusado empregos bem vantajosos, ingressou no Seminário de Vic, pois queria ser monge cartuxo. Mas lá percebeu sua vocação de padre missionário.

Em 1835, recebeu a ordenação sacerdotal e foi nomeado pároco de sua cidade natal. Quatro anos depois, foi para Roma e dirigiu-se à Propaganda Fides, onde se apresentou para ser missionário apostólico. Foram anos de trabalho árduo e totalmente dedicado ao ministério pastoral na Espanha, que muitos frutos trouxeram para a Igreja. Em 1948, foi enviado para a difícil região das Ilhas Canárias.

No entanto ansiava por uma obra mais ampla e assim, em 1849, na companhia de outros cinco jovens sacerdotes, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, ou Padres Claretianos. Entretanto, nessa ocasião, a Igreja vivia um momento de grande dificuldade na distante diocese de Cuba, que estava vaga havia quatorze anos. No mesmo ano, o fundador foi nomeado arcebispo de lá. E mais uma vez pôde constatar que Maria jamais o abandonava.

Era uma vítima constante de todo tipo de pressão das lojas maçônicas, que faziam oposição violenta contra o clero, além dos muitos atentados que sofreu contra a sua vida. Incendiaram uma casa que se hospedava, colocaram veneno em sua comida e bebida, assaltaram-no à mão armada e o feriram várias vezes.

Mas monsenhor Claret sempre escapou ileso e continuou seu trabalho, sem nunca recuar. Restaurou o antigo seminário cubano, deu apoio aos negros e índios, escravos Em 1855, junto com madre Antônia Paris, fundou outra congregação religiosa, a das Irmãs de Ensino Maria Imaculada, ou Irmãs Claretianas. Fez visitas pastorais a todas as dioceses, levando nova força e ânimo, para o chamado ao trabalho cada vez mais difícil e cada vez mais necessário. Quando voltou a Madri em 1857, deixou a Igreja de Cuba mais unida, mais forte e resistente.

Voltou à Espanha porque a rainha Isabel II o chamou para ser seu confessor. Mesmo contrariado, aceitou. Nesse período, sua obra escrita cresceu muito, enriquecida com seus inúmeros sermões. Em 1868, solidário com a soberana, seguiu-a no exílio na França, onde permaneceu ao lado da família real. Contudo não parou seu trabalho de apostolado e de escritor por excelência. Encontrou, ainda, tempo e forças para fundar uma academia para os artistas, que colocou sob a proteção de são Miguel.

Morreu com sessenta e três anos, no dia 24 de outubro de 1870, no Mosteiro de Fontfroide, França, deixando-nos uma importante e numerosa obra escrita. Beatificado pelo papa Pio XI, que o chamou de "precursor da Ação Católica do mundo moderno", foi canonizado em 1950 por Pio XII. Santo Antônio Maria Claret é festejando no dia de sua morte.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O TESOURO DO MENDIGO


Era uma vez um andarilho muito sábio que vagava de vila em vila pedindo esmolas e compartilhando os seus conhecimentos nas praças e nos mercados.

Ele estava em uma praça em Akbar quando um homem chegou perto dele e disse:

- "Ontem, uma mago muito poderoso me disse que aqui nesta praça eu encontraria um mendigo, que apesar de sua miserável aparência me daria um tesouro de valor inestimável e que isto mudaria completamente a minha vida. Quando vi você percebi de imediato que era o homem que eu procurava. Por favor, me dê o seu tesouro".

O mendingo olhou para ele sem falar nada, enfiou a mão em um alforge de couro bem desgastado e em seguida estendeu a mão para o homem, dizendo:

- "Deve ser isto então!" Entregando-lhe um diamante enorme.

O outro levou um grande susto e exclamou: - "Mas! Esta pedra deve ter um valor enorme!"

- "É mesmo? Pode ser. Eu a encontrei no bosque." Disse o mendigo.

- "Muito bem, quanto devo dar por ela?

- "Nada! Para mim ela não serve. Não preciso dela. Se ela lhe serve, leve-a. Não foi isto que o mago lhe disse?". Perguntou o mendigo.

- "Sim, foi isto que ele me disse. Obrigado". Muito confuso, o homem guardou a pedra e foi embora.

Meia hora mais tarde ele voltou. Procura o mendigo na praça e encontrando-o diz:

- "Tome sua pedra e me dê o tesouro".

- "Não tenho nada para lhe dar". Disse o mendigo.

- "Tem sim! Quero que me ensine como pôde abrir mão dela sem que isso o incomodasse".

O homem então passou anos ao lado do mendigo até que aprendeu o que era o desapego.
 

Para pensar e mudar


O BARBEIRO


 
O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço
comunitário essa semana.
O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia,
havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de
agradecimento do florista.

Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o
corte, ao pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço
comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com Paes e doces
na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.

Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque
estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o.
barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de políticos esperando para cortar os cabelos de graça...


Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.
 Para pensar...e mudar!

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela
mesma razão."
                                               (Eça de Queiroz)

Caipiras no Shopping


Um menino de 15 anos de idade e seu pai entraram em um shopping pela primeira vez. Eles ficaram impressionados com quase tudo o que viram, mas especialmente por duas brilhantes paredes de prata que poderiam abrir e fechar.

O menino perguntou: "O que é isto, pai?"

O pai (nunca tinha visto um elevador) respondeu: 'Filho, eu nunca vi nada parecido em minha vida, eu não sei o que é. "

Enquanto os dois estavam assistindo com perplexidade, uma senhora idosa, gorda, em uma cadeira de rodas chegou perto das portas e apertou um botão. As portas se abriram e a senhora rolou entre elas e entrou em um quarto pequeno. As portas fecharam e o menino e seu pai observavam o pequeno número acima das portas acender sequencialmente.

Eles continuaram a assistir, até que chegou o último número ... e, depois os números começaram voltar na ordem inversa.
Finalmente, as portas se abriram novamente e uma linda loira de mais ou menos 24 anos, saiu do quartinho.

O pai, sem tirar os olhos da moça, disse calmamente ao seu filho .....
"Vá buscar sua mãe"